sonhos feitos de encontros. Grandes grupos de gente, reuniões, cumprimentos, conversas. Pessoas que não vejo faz tempo, gente que vejo na rua mas fico com vergonha de cumprimentar porque muito tempo atrás eu não respondi um email por vergonha igualmente ou por medo de não ter papo.
Pessoas da televisão, semi-stars ou atrizes de novela.
Os lugares são bem amplos, há cadeira para todo mundo nos jantares dos sonhos.
Um dos sonhos desta noite foi o contato com um grupo de kung fu que realizava aulas num cemitério em Pinheiros. O cemitério todo lindinho, colorido, mármore e azulejo, vasos de flores.
O grupo de kung fu praticando em meio aos enterros.
Fui conhecer os praticantes dessa modalidade única de luta marcial. Me lembrei da Uma Thurman.
Isso porque, é óbvio, ela protagoniza Kill Bill.
Isso porque vimos faz umas semanas um curta estrelado por Selton Mello e Seu Jorge, Tarantino’s mind, dedicado às inúmeras correspondências entre os filmes de Tarantino. Coisa ou outra vai-se misturando, algumas referências eles forçaram, mas é simpático. O que o filme relevou a mim mesma é que Mia e a Beatrix Kiddo se comunicam por meio dos pés.
Não que isso seja algo que eu faça, mas fui influenciada pela cena em que Mia vira os pés, e isso é algo que eu faço com certa frequência.
Procurando a cena dos pés, e não achando, me deparei com uma série de filmes editados em cinco segundos, dos quais Kill Bill é um dos melhores.
Comi cachorro quente de soja hoje à noite, depois de ver Sinédoque, Nova Iorque.
Salsicha é sempre ruim, mesmo de soja.