UMA COLCHA DE QUADRADINHOS

foi um dos meus projetos no ano passado. Tinha retomado o tricô e o crochê logo que terminei o mestrado. Aproveitava qualquer tempinho livre. Procurei ajuda com uma amiga para relembrar coisas simples, alguns pontos. Pesquisando na internet, deparei-me com o nome em inglês dos quadradinhos que tanto aprecio: granny square. A partir daí foi fácil encontrar instruções de como tecer a colcha que queria. No lanas y ovillos há vídeos e diagramas explicando.

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Na 25 de março compramos lãs coloridas, seis cores e branco. Vários novelos da mesma cor, pelo menos uns 5, do mesmo lote, para não dar diferença de tons no trabalho final. Sobraram uns novelos, que usarei em outra colcha.

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Com seis cores, fiz 120 quadradinhos diferentes, cada um com uma combinação única. O branco foi usado no contorno, nas bordas e para unir os quadrados.

Devagarinho, em paralelo a outros trabalhos (fiz vários cachecóis e golas, tema de outros posts), levei de março a agosto para terminar. Testei, errei, desmanchei, refiz. Pensava muito no bebê que estava dentro de mim — para quem fiz a colcha. Hoje, ela fica perto dos brinquedos do Francisco.

Junto com o diário, a colcha ocupou o tempo da gestação e é hoje um tipo de lembrança daqueles meses. Como um presente para o futuro — ambos feitos à mão, com paciência, um pouquinho a cada dia.

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Meses atrás, fiz outra colcha, listrada, sobre a qual falarei em breve.