UMA NOVA MOEDA

de 25 centavos apareceu. Entrou em circulação. Ela era redondinha, gordinha, amarela, da cor da estrelinha (do Super Mario ou a “estrelinha mágica” da Turma da Mônica). Bom, justamente no jogo do Mario há moedinhas pelo caminho, assim como no Donkey Kong deveríamos ir pegando todas as bananas que apareceriam.

Com ela, era possível tirar dinheiro dos telefones públicos. Bastava colocar (meio escondidos nos orelhões dava para descobrir um buraco para essa moeda) e saía dinheiro. Moedas de todos os valores. Estávamos na usp e a gente ia atrás de todos os orelhões tirar dinheiro que estava ali escondido, como um tesouro que piratas poderiam ter deixado para o futuro.

Lembrei agora que esse sistema se assemelha muito a um brinquedo que eu tinha, o Boca Rica. As moedas, a gente colocava e não sabia quando a portinha se abriria liberando tudo o que ele guardava.

OS SCANNERS

têm a personalidade mais delicada que a das impressoras.
Pouco tempo tenho um. Quis até que ele fosse independente da impressora, que não fizesse parte de uma multifuncional. Que ficasse com sua finura de catálogo logo acima. Mas ele me magoa.
Não liga, não vejo luzinha sob o vidro.

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O scanner não liga.
Ele está ligado à tomada?
Vejo que não. Vou e conecto a tomada. Desligo e ligo tudo, plugues que ligam ao aparelho, ao adaptador, que vai conectado no estabilizador, que se liga numa extensão e a um benjamin para chegar à tomada. Tenho medo, quando pequena eu tomava muito choque.

Mudo de tomada, preciso ainda de um benjamin rosa, meio fraquinho.
Nessa mesma tomada eu ligo o circulador de ar – durmo com edredom e circulador de ar – e o circulador de ar demora para começar a funcionar. Tenho que pôr e tirar várias vezes a tomada sempre está escuro, tenho que iluminar a tomada com a luz do celular.

Mil variáveis, um mesmo resultado me chateia: o scanner não está ligando.