PARTO ATIVO, DE JANET BALASKAS

foi uma leitura muito importante durante a minha gestação. Ajudou a entender o mecanismo do parto, a estrutura do corpo feminino e os movimentos que eu poderia praticar como preparação para a passagem do bebê.

Balaskas parte de uma premissa muito simples: a mulher, durante o trabalho de parto, deve sentir-se livre, movimentar o corpo como sentir melhor.

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A imagem padrão de um parto é a mulher deitada, sofrendo e rodeada de pessoas ajudando. Pois justamente essa é a postura menos adequada para a saída do bebê. Pensei numa comparação: tente beber um copo de água deitado de lado. É mais fácil beber quando se levanta, ao menos com a cabeça mais elevada, não? Isso porque a água precisa descer pela garganta…

Por experiência própria, os momentos mais difíceis do parto foram as contrações que senti deitada. Pensava que deveria dormir, mas o intervalo entre as contrações era bem curto; impossível dormir nesse caso. Quando me levantei, me mexi, caminhei pela casa, abracei e beijei o Marco, gritei, me coloquei de cócoras — enfim, quando estava ativa — tudo foi diferente; mais solto e, quem sabe até por isso mesmo, mais rápido.

Devo essa liberdade às leituras que fiz, aos vídeos de parto e às aulas de ioga. Caso contrário talvez estivesse presa à imagem da mulher deitada que espera o filho nascer.

O livro traz inúmeras fotos e imagens, tudo muito explicado, de maneira bem simples. Lembro que folheava-o junto com o Marco, no fim da gravidez, imaginando feliz como seria o parto.

Tenho boas recordações dessa leitura e só posso sentir-me muito grata que ele tenha feito parte da minha experiência. Resta, por isso, recomendá-lo sempre que posso!