AS UNHAS DAS MÃOS

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normalmente são assim, cortadas bastante rente. Durante muito tempo, considerava que tinha unhas fracas. Elas não cresciam o bastante. Quando estavam já um pouco longas, quebravam. Eram muito finas, assim como as cutículas. Por isso, sempre nutri aversão por manicures. Com uns quinze anos, fiz mãos e pés num salão de beleza. Saí de lá com os dedos doendo, por conta das cutículas retiradas. Em alguns dedos saía um pouco de sangue.

Mesmo sem ir a manicure, tive fases em que pintava as unhas, em casa, sozinha, poucas vezes com ajuda de mais alguém. O ex uma vez pintou umas bolinhas vermelhas. Ainda assim, elas continuavam curtinhas e mexia o mínimo nas cutículas. Dá pra ver um exemplo da minha unha esmaltada segurando um pedaço de pão — uma das últimas vezes que pintei a unha, com esmalte opaco.

Ano passado, uma das unhas ficou bem fraca. Talvez fosse sinal de falta de vitaminas, devido a gravidez e a amamentação. Fui ao médico — ele viu que estava com vitamina D, B12 e ferro baixos. Melhorou muito agora.

Então venho tentando deixar as unhas longas. Só que elas chegam num comprimento que me incomodam. Eu me arranho sem querer. Aí só me resta cortá-las, como hoje, nessa foto. E esperar, daqui algumas semanas, para ver se aceito melhor minhas garras mais longas.

Publicado por

anameliacoelho

Conto estórias, crocheto, tricoto, junto fios e tramas.

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