LIMPAR O PRÓPRIO BUMBUM

foi a experiência que me marcou a entrada na pré-escola. Antes, em casa, sempre que eu precisava fazer cocô, chamava mamãe ou vovó. Elas me ajudavam a me limpar, eu tentando mas sem confiança de executar a tarefa.

Lembro que nas primeiras vezes em que aconteceu de fazer cocô no prezinho, eu me dirigia ao banheiro sozinha. Quando precisava da ajuda, gritava: — Tia, vem me limpar!

Talvez uma ou duas vezes a professora veio ao meu encontro. Só não recordo se ela me disse que aquilo normalmente não se faz — que na escola cada criança deve cuidar de si mesma para usar o papel higiênico no banheiro.

Enfim, passados os primeiros momentos de auxílio, aconteceu que eu fui evacuar e, como das outras vezes, chamei pela tia. Gritei uma vez, duas, três. Até que eu me dei conta, pela ausência, de que eu deveria em encarregar da minha própria limpeza. E assim foi.

AS FRALDAS DE PANO, UM ANO E MEIO DEPOIS

continuam sendo utilizadas na grande maioria das vezes. Excepcionalmente, o Francisco usa fralda descartável — em dias que ficamos muito tempo longe de casa, dentro do carro, por exemplo. Era algo que a gente não fazia no começo, mas que fomos pouco a pouco cedendo: sim, as fraldas descartáveis são bem mais práticas e não exigem uma troca tão frequente. De toda forma, preferimos ainda as de pano.

Alguns pontos devo assinalar: as fraldas de pano têm uma durabilidade menor do que esperávamos. Por volta do primeiro aniversário do Francisco, sentimos a necessidade de renovar um pouco nosso kit de fraldas e capas de pano. Percebemos que elas já estavam gastas. Afinal, todo dia eu devia lavar uma máquina com fraldas e roupinhas. É natural que elas já estivessem velhinhas. Da quantidade de fraldas que compramos no início (post aqui), a metade foi renovada. As fraldas noturnas, sobretudo, tem uma vida útil mais curta do que as outras, provavelmente porque recebem uma quantidade maior de xixi…

Arquivo Escaneado 33

 

Um ano atrás praticamente, no primeiro post sobre o assunto, eu já me perguntava como seria lavar a fralda suja de cocô, depois da introdução alimentar. Isso porque cocô de bebê que mama exclusivamente leite materno é uma coisa simples, quase sem cheiro, bem líquida. Aos poucos, as fezes vão mudando e adquirindo consistência. Na maior parte das vezes, a limpeza é simples: o cocô se descola sozinho do tecido, jogo-o direto no vaso sanitário — o Francisco dá tchauzinho pro cocô e dá a descarga (eu o subo na tampa do vaso). Mas não é sempre uma maravilha. Há contato direto com as fezes e isso necessita uma boa limpeza posterior.

Eu também mencionava o desfralde. Com um ano e meio, por enquanto, o Francisco sinaliza, vez ou outra, que faz xixi ou cocô. Estamos bem no comecinho do processo. Quando temos oportunidade, deixo-o sem fralda, brincando pela casa. Também observa a mim e ao Marco indo ao banheiro, usando o vaso, dando descarga. Assim aos poucos ele vai percebendo como funciona. Mais importante de tudo é dar tempo ao tempo, passo a passo, aprender dia a dia. Possivelmente daqui um ano volto ao mesmo tema — ou até antes, vai saber!