encontrei, seguidas vezes, um velhinho no cinema -- uma vez no belas artes, depois no antigo unibanco; até no ponto de ônibus na frente do MIS, voltando para casa (já escrevi sobre ele rapidamente, naquela época). Ele vestia camisa e paletó, apoiava o corpo pesado com uma bengala. Movimentava-se lento e não sem alguma dificuldade. … Continue lendo SEIS ANOS ATRÁS
Tag: cinema
ERA UMA VEZ
uma menina que escrevia; ela passava o dia todo pensando nas histórias que ia contar aos amigos: os passeios, os sonhos que ela teve com eles, com personagens de outras histórias, com diretores dos filmes que iam ver no cinema, matando aula; juntava desenhos que encontrava por aí, fotos e cartões postais perdidos no meio … Continue lendo ERA UMA VEZ
UM PEIXE GRANDE
daqueles de olhos esbugalhados e barbatanas longas mordeu meu dedo. Não sei se foi assim que o pescamos. Colocamos num balde, e ele ficou nadando na vertical. Balde pequeno. Saí correndo pela Martim Francisco procurando uma loja onde pudesse encontrar um balde maior. Passei em frente ao Fidelino, na porta estavam as mesmas pessoas da … Continue lendo UM PEIXE GRANDE
BOLACHA DE GERGELIM E NUTELLA
outra mistura que traz chocolate: uma coisa doce com algo mais salgado. Surgiu com o Sérgio (já era uma receita comum para ele? invenção com o que se tem em casa?), e por aqui pegou. Faz lembrar o Nanni Moretti em Bianca, mas tudo bem.
ERA NA ÉPOCA DA ESCOLA
e estávamos organizando aqueles campeonatos de futebol, dos quais eu nunca participei; no sonho eu fazia parte da equipe de apoio ao jogadores, nos primeiros socorros. Entre os colegas que realmente jogavam bem (um deles até realmente virou jogador, foi jogar na Grécia...), estava o Neymar - ele mesmo. O jogo começa, ele passa mal, … Continue lendo ERA NA ÉPOCA DA ESCOLA
MENOS PODE SER MAIS
é o que parece mostrar Reflexões de um liquidificador: poucos personagens para bons atores, uma trama seca e previsível, o tratamento direto de um absurdo (o liquidificador que fala com sua dona), uma direção de arte cuidadosa que não caiu no exagero, mas estava quase lá, tudo bem. Com isso, imagens simples como a ida … Continue lendo MENOS PODE SER MAIS
FUI VIAJAR
senecio, paul klee talvez tenha largado tudo, ou talvez as férias já tivessem chegado. Sei que cheguei na cidade cheia de sol, sem mar, só terra seca, uma casinha nova para visitar. Uma senhora de cabelos brancos olhou para mim e disse: - ahn, então é você? - sim! Era só o que eu sabia … Continue lendo FUI VIAJAR
DUAS, TRÊS
ou quatro coisas: 1) Eu não conheço tudo, nem do que eu gosto: não domino as obras completas, nem filmografia do início ao fim, nem todas as letras das músicas. Mesmo duas temporadas de um seriado eu não vejo até o fim para guardar um pouco de desconhecido. 2) Percebo que não escuto direito o … Continue lendo DUAS, TRÊS
INDO E VINDO
do hospital semana passada, na primeira ida pensei: esse lugar que nos afasta da doença, da morte. Que coloca tudo num mesmo fundo branco, um mesmo cheiro que não é cheiro de nada: assepsia, silêncio, frieza. E como era tudo num certo antes que não temos mais: dos partos às mortes, tudo acontecia aqui no … Continue lendo INDO E VINDO
FILMES NOS SONHOS
e dessa vez juntei Cães de aluguel, e todos os do Tarantino, com Amadeus, de Milos Forman. Os envolvidos nas conversas sobre esses filmes que sintam. A questão é que eu não sei mais que filme estava dentro do outro. Harvey Keitel estava sendo deixado de lado. O próprio Tarantino também atuava, é claro. As … Continue lendo FILMES NOS SONHOS