ESTAVA NO KOWEIT

(com essa grafia mesmo, por mais que pessoalmente eu prefira Kuwait). Um guia me acompanhava, um senhor muito alto e magro, vestido com roupas típicas, de cor roxa. Simpático, explicava como tudo funcionava. Eu andava com um xale nas mãos, e perguntei a ele se eu devia cobrir minha cabeça, meus cabelos, como as outras mulheres. Ele me respondeu que não precisava, mas me deu uma razão prática para se cobrir: eu não precisaria me preocupar com o visual do meu cabelo, se estava bem cortado ou penteado. E as estampas dos lenços e xales são sempre mais bonitas que os cabelos… – não lembro o que fiz com esses argumentos.

Continuamos andando e vimos à direita uma mesquita, que alguém chamou de ‘igreja’ e eu corrigi. Logo ao lado, uma grande tenda, onde pessoas comemoravam um casamento, dançando em círculo. E, ainda pertinho, um supermercado, onde tranquilamente as pessoas faziam suas compras, ouvindo os sons da festa de casamento.