fazia técnico em edificações, morava na Saúde, trabalhava com a gente. Tinha namorada, a menina que morava perto de mim e estudava na mesma escola. Ela me disse um dia voltando para casa, esquina da Paulista com a Pamplona: – Você está gostando dele, né?
Parecia então muito claro. Ela foi viajar, tiramos folga ele e eu no mesmo dia. Combinamos de nos encontrar de manhã cedo. Passeamos: ele queria ir ao shopping, tirar dinheiro do banco, muitos ônibus… mas onde mais fomos?
Subindo a Brigadeiro de volta à Paulista, de noite já, a cabeça dele no meu ombro. Um abraço na mesma esquina com a Pamplona, ele ia pegar o metrô; e dissemos tiau. Nenhum dia foi mais como aquele.