foi a experiência que me marcou a entrada na pré-escola. Antes, em casa, sempre que eu precisava fazer cocô, chamava mamãe ou vovó. Elas me ajudavam a me limpar, eu tentando mas sem confiança de executar a tarefa.
Lembro que nas primeiras vezes em que aconteceu de fazer cocô no prezinho, eu me dirigia ao banheiro sozinha. Quando precisava da ajuda, gritava: — Tia, vem me limpar!
Talvez uma ou duas vezes a professora veio ao meu encontro. Só não recordo se ela me disse que aquilo normalmente não se faz — que na escola cada criança deve cuidar de si mesma para usar o papel higiênico no banheiro.
Enfim, passados os primeiros momentos de auxílio, aconteceu que eu fui evacuar e, como das outras vezes, chamei pela tia. Gritei uma vez, duas, três. Até que eu me dei conta, pela ausência, de que eu deveria em encarregar da minha própria limpeza. E assim foi.