ou quatro coisas:
1) Eu não conheço tudo, nem do que eu gosto: não domino as obras completas, nem filmografia do início ao fim, nem todas as letras das músicas. Mesmo duas temporadas de um seriado eu não vejo até o fim para guardar um pouco de desconhecido.
2) Percebo que não escuto direito o que as pessoas me dizem: uma história, uma informação. Ou demonstro que não escuto, mas guardo. E a coisa reaparece de repente, mesmo sem eu ter dado muita atenção, ou ter sido muito discreta. A coisa chega até mim.
3) Adoro me dispersar. Criar muitos planos, organizar as obrigações e me divertir de pegar um caminho inesperado.
4) Acho que consigo realizar meus desejos. Faço um, fico em silêncio, respiro fundo. Pouco tempo depois a coisa acontece, simples. Não são grandes desejos. São como as tardes do começo de inverno, laranjas no céu.
os desejos mais simples são os que dão mais gosto na boca. a transformação das coisas de todo dia colorem tudo, até os outros dias. mas tem o jeito de olhar, senão não se vê.