era o que eu me dizia desde o começo do dia. Passa lá, vai ler quadrinhos! Fui, pensando num livro. Chegando lá vi outro:
Peguei na hora. Elefante. Memória. Memória de elefante, Caeto. Contracapa: “graphic novel autobiográfica”, “David B.”… pronto, não deu outra. Sentei para ler.
Já disse algumas vezes que a autobiografia é que me acha, mesmo eu sem procurar. Por ora, adorando: pelas durezas, pelo andamento que não é épico mas traz o cotidiano nas pequenas coisas, a vida entre livros lidos e não lidos, as esquinas por onde eu também passo, o preto-e-branco, nos grandes problemas que parecem tomar conta das nossas vidas. E que nos levam sempre a mais outras coisas.