lia um livro; em algum momento ele ficou de lado, fechei os olhos. Já dormia, mas o livro quis continuar: eu contava a história para mim mesma, cheia de pequenos detalhes, nomes inventados, pessoas que se procuram entre estantes na livraria. Quando descobri que aquela voz que me falava era eu, que me inventava continuações para os dois personagens principais, o Leitor e a Leitora, acordei espantada. A história toda que eu me contei evaporou.
Obrigada, Val! É ‘se um viajante…’, sim. Não consigo largar, nem dormindo!
Ana, estou adorando seu blog. Nada de mensagens quilometricas e desanimadoras. Tudo muito suscinto, mas profundo e belo.
Que livro era esse? Se um viajante numa noite de inverno?