uma menina que escrevia; ela passava o dia todo pensando nas histórias que ia contar aos amigos: os passeios, os sonhos que ela teve com eles, com personagens de outras histórias, com diretores dos filmes que iam ver no cinema, matando aula; juntava desenhos que encontrava por aí, fotos e cartões postais perdidos no meio dos livros que ela espanava nas estantes; salvava imagens de sites perdidos na internet.
Ela tinha um jeito de escrever que não existe mais – diz um leitor, que sabe de cor um texto dessa menina, que ela mesma desconhece; texto lindo esse, que ele não consegue mais encontrar em lugar nenhum.