mas foi o que eu consegui, com os meios que tinha, registrar da paisagem do café do Sesc Paulista, que está fechando. Passei a tarde de ontem lendo e escrevendo lá, e vendo o grande número de pessoas que foram ao café para aproveitar “seus últimos momentos”. Vários turistas também, como deve ser de costume. Algumas pessoas ficaram tanto tempo quanto eu (cheguei 15h e saí eram mais de 20h), conversando, lendo ou tirando fotos. O pôr-do-sol foi bonito, laranja. Ventava mas não passei muito frio. As nuvens cinzas não se transformaram em temporal.
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Sonhei que fui à aliança e o diretor (um cara que se parecia com o Bill Clinton) me chamava para trabalhar lá, mas me oferecia muito pouco, algo como 5 reais/ hora. Me fez esperar um tempão fazendo cálculos para ver se podia me pagar mais. Enquanto isso contava que ia passar o resto da vida no Brasil, vestido de índio (mas era um vestido de índio como as fantasias de criança), numa cidade onde se passava a novela Corpo dourado. A esposa dele estava de acordo. Eu já via o cara vermelho correndo no mato com um cocar comprado na loja de fantasias.
A foto é pequena mas é de coração
E o que será desse prédio do sesc? Vão demolir?