em que ele é meu personagem; haverá diferenças, é claro, entre a pessoa e o que ele é em meus escritos. Não sei, no entanto, se ele lê o que eu escrevo. Na suspeita (ele é meu leitor?), escrevo para que ele se reconheça na leitura, que tenha, nas entrelinhas, alguma segurança em dizer – isso sou eu também! Como se fossem cartas para ele mesmo, noticiando coisas minhas mas também dando conta do que ele é para mim.