UM ALUNO

meu, que já tem uns cinquenta anos, estava adolescente no meu sonho. E eu era professora da escola: ele no meio de vários outros alunos como ele, iam se tornando irreconhecíveis, difíceis de discernir – quem é quem? Todos muito iguais, agindo como um grupo, de uniforme. A professora, como a aquela do Petit Nicolas, sem muita força para lutar contra a maioria, contra os espaços imensos – corredores, pátio e escadarias – da escola.