faz mais de um ano, para o Luís.
Com o surgimento recente de alheios alhures, pensei que seria o momento de concretizar. Mas pensando bem, melhor não lá, mas aqui mesmo.
Tudo pode começar assim. O Luís lembrou da capa de um disco do Angra, que era parecido com um fichário que o Lair tinha, quando eles estudavam juntos. Tanto o fichário como a capa do disco tem uma rosa-dos-ventos, como nos mapas antigos, amarelados não sabemos se pela passagem do tempo ou se o papel já tinha aquela cor na época das grandes navegações.
Fichário e capa: ambos se ligam ao relógio da promoção da parmalat. Ambos, Luís e eu, na época distantes como de Jabaquara a Santa Cecília, escolhemos justamente o relógio de rosa-dos-ventos quando terminamos de juntar os 100 selinhos de leite. Era de longe a melhor das opções.
O Luís deve ter reconhecido o relógio numa foto minha.
Como todo relógio gracinha, como os swatchs, eles quebram depois de um tempo. A caixa, de plástico, não resiste e não há muito conserto que dure. Tanto é que eu tenho uns relógios guardados que não servem hoje a não ser para guardar memória.
Além disso, pensar mais e mais em mapas me leva também a me perguntar sobre as cores que o google maps usa para as estradas dos países na europa. Por que são verdinhas na Grã-Bretanha, ficam laranja na Bélgica, Países Baixos, Alemanha e França, depois mais vermelhinhas na Itália, Suíça? Tem mais bosques na Alemanha? Por que na Escandinávia os terrenos são cinza?
Decisão: esse post vai virar uma série. Eis o final do primeiro episódio.