indo longe.
É como eu estou tentando definir “Berkeley em Bellagio”, que li hoje. Pode ser por conta de tantas outras coisas acontecendo e que estou lendo, o livro me pegou. O resto do dia (comecei o livro umas 10h, no metrô Santana, peguei a linha verde e descobri a recém-terminada estação Sacomã, com plataforma protegida por portas de vidro, como a linha 14 em Paris; dei voltas na linha verde, desci na estação Brigadeiro, por lá terminei e voltei para casa com as primeiras gotas da chuva muito forte) fui andar ao redor de escritas que o Noll me trouxe.
A Vanessa, que estuda justamente ele (como foi mesmo que começamos a nos falar? será que eu mandei o cartão postal pra ela?…); o Barthes, pensei muito em Incidentes e Noites de Paris, que justamente terminei de ler hoje também; essa busca desesperada por afeto.
Mas também a outras: as fotos que precisavam ser melhor organizadas, essa coisa de estação do metrô abrindo e o preço do transporte subindo, as chuvas cada vez mais fortes, o terremoto do Haiti e Dany Laferrière está lá, escrever emails como se fossem cartas, os textos e as pessoas que estão nos meus textos.
E mesmo ao caderninho azul.
começamos a conversar e a explicação está aqui, ó: http://vanessapaiva.blogspot.com/2008/08/estava-no-msn-contando-para-um-amigo-de.html
e tem a ver com capa de disco, uma do Supertramp que ainda não vi.
sim, vc mandou o postal (não lhe escrevi a respeito? preciso então fazer isso).
quando eu comecei a ler Berkeley em Bellagio, parei na terceira ou quarta página. pensei: tem uma coisa diferente nesse romance, diferente dos outros. é sobre ele que vou escrever. guardei essa ideia por uns dois anos, quando resolvi de fato ler o romance todo. de lá pra cá o li mtas e mtas vezes, e escrevi a respeito dele. estou re-escrevendo a versão final. posso enviar uma cópia, se vc quiser. estou pensando em enviar um trecho para a sua revista, que envolve lejeune. ah, os planos são mtos.
quanto a ir a sp, claro, darei todos os sinais.
um beijo.
=(