começa de várias maneiras, ou começa em diferentes momentos: uma citação, a pequena história do dybuk na casa de judeus em algum lugar da Polônia, os créditos iniciais com os nomes dos atores, o check-up que o pai de família está fazendo numa época que oscila, num lugar também incerto – mas nos EUA.
Só nos momentos finais temos a ligação do médico, um tanto assustadora: o resultado do raio-x precisava ser informado pessoalmente. Durante todo o filme, o que acompanhamos seria um tipo de exame desse homem: o irmão com um problema de cisto, o dentista que encontra mensagens nos dentes de um cliente, a vizinha que se bronzeia no quintal, a filha que quer operar o nariz, o filho que terá provavelmente problemas de audição no futuro.
Nossa, essa cena me lembrou muito as duas vezes em que eu fiz o molde dos meus dentes. Aquela massa que gruda na boca, depois o cara puxando com força para que ela saia. Mas lembrei também de outra coisa: o advogado que tem um ataque cardíaco fulminante aparece com vários blocos de folhas amarelas!
Já olhou nos seus dentes?