um diário de viagem; anotações do que ia, um dia depois do outro, acontecendo. Para isso ele teria que ser feito a qualquer momento, tirado da bolsa tão logo se passasse algo digno de nota: um chiste, uma nova palavra, uma placa de um lugar já conhecido que se reconhece, depois de anos. Um caderninho de capa bonita, floral. Que chamasse a atenção de quem está ao lado: – nossa, que bonito! deixa ver? – não.
Um diário que fala de todos mas que ninguém sabe o que diz.
Mas foi um caderninho – como outros que tenho, de folhas que se soltam – que me acompanhou mais enquanto estava sozinha. Para eu não dormir sem cuidados.
Hola!
…esto me hace ruido…
Beijos para voce,
m.