há quem veja por mim, fora do meu alcance, sem que eu possa ter o mínimo controle, os fatos; alguém, que vê o que não estou vendo, olha pra mim com cuidado (ou mesmo sem) e me diz, certeiro: – Ana, não é assim.
Fico feliz por isso: pela amizade, por contar com o que me falam, palavras tão evidentes, verdades que não entendo, coisas que eu nunca veria sozinha.
e há tanto o por não ver! e há o que só os outros veem. há de tudo nesse mundo. e nem tudo é pra gente.